sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Beber, pecado ou não?

Todo excesso é condenado, mas se algo que comemos ou bebemos tem pela sua própria natureza a tendência de nos fazer mal, sendo pouco ou muito, é melhor que não comamos e não bebamos, pois temos consciência da sua nocividade. Em Efésios 5:18 diz: E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do espírito”.
Observaram a parte que diz “no qual há dissolução? Pois bem, a uva é uma fruta inocente e pura, mas que se pode torná-la, num processo através das mãos dos homens, em algo doce e aprazível e ou em algo amargo e mortal. A uva, criação de Deus é bom, mas, e os seus derivados, criação do homem? Pode haver algo de bom vindo das mãos do homem ou que se pode confiar? 
Simplesmente chupando a uva nem um mal se cairá sobre o homem, mas se bebendo o vinho, poderá cair algum mal sobre o homem? Reflitam. Acha-se alegria num copo de vinho, mas, e se bebêssemos uma garrafa, o que encontraríamos? O profeta Paulo quer dizer que não é lícito fazer nada se não tivermos em sã consciência. Podemos nos embriagar de ira ou de vinho, ou com os dois, mas o correto é não nos excedermos no que comemos e bebemos em nem nos irarmos. E se nos excedermos não colocar a culpa no vinho, mas sim na nossa própria intolerância. A Bíblia não diz se é pecado beber ou não, mas se o seu corpo (templo sagrado ) deve ser contaminado pelos excessos. A bebida fala da razão do homem e os atos provenientes da bebida falam dos efeitos da bebida. Devemos esta na razão ou nos juízos do Senhor? A escolha é sua. Ai você me pergunta, mas está escrito em Mateus 15:10 que não é o que entra pela boca o que contamina o homem, mas o que sai da boca, isto, sim, contamina o homem. Pois bem, tudo que desejamos em nosso coração que nos faz mal é uma forma de pecado, pois aquele desejo concretizado dentro de nós nos despertará sentimentos que não agradará ao Senhor e uma vez despertado será pelos nossos lábios e atos concretizado o pecado. É isto que o Senhor quer que entendemos. Não deixar que a razão (corpo) prevaleça sobre o espírito (Deus). E isto só é possível se estivermos plenamente lúcidos, isto é, no espírito.
A Paz do Senhor Jesus.
Jucilande Pereira de Jesus

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